Documentário: Era uma vez na cidade atômica

Documentário: Era uma vez na cidade atômica

Documentário: Era uma vez na cidade atômica
Produção: Martins Alves, Daniel Cabral, Riccardo Migliore
Ano: 2011
Descrição:
O filme investiga a possível relação entre a elevada incidência de câncer na cidade com misteriosas pesquisas conduzidas por cientistas americanos naquela região do semiárido nordestino há cerca de meio século.

Filmografia do Diretor:
Natural de Milão (Itália), mora no Brasil há mais de seis anos. Realizador audiovisual independente, desde março de 2010 é parecerista credenciado pelo MinC, prestando serviço pela Secretaria do Audiovisual. Dirigiu diversos documentários e curtas de ficção e participou de festivais nacionais e internacionais de cinema, assim como, entre outros: É Tudo Verdade (2011), Cineport – Festival Internacional de Cinema dos Países de língua portuguesa (2007, 2011), In-edit Brasil (2011), Rassegna Brasil Cinema Contemporaneo (Milão, Itália, 2011), Zanzibar International Film Festival (Zanzibar, 2007), Mostra Internacional do filme etnográfico (2009, 2011), CineDocumenta (2010, 2011), Prêmio Roberto Rossellini (2004). Em Milão estudou Artes (Diploma de II grau, em 1996, pelo Liceo Artístico I) e Cinema (Scuola del Cinema, TV e Nuovi Media – Fondazione Scuole Civiche di Milano), e ainda estagiou e trabalhou em produtoras como a Mercurio Cinematografica. Participou de oficinas de cinema com profissionais de nível internacional (Gianfilippo Pedote, Gianni Squitieri, Bruno d’Annunzio, Renzo Rossellini, Mohammed Kalari, Yesim Ustaoglu, Marcélia Cartaxo, entre outros); E ministrou quatro oficinas de introdução: à fotografia, ao cinema e ao filme documentário (UFCG, 2008-2009). Também é graduando (concluinte 2012.1) em C. Sociais (UFCG), com pesquisa na área de Antropologia fílmica.

Comentário do Diretor:
Em Pocinhos (PB), há aproximadamente meio século, alguns norte-americanos começaram a aparecer com freqüência, conduzindo pesquisas científicas no anonimato. A pequena cidade do semi-árido paraibano, hoje, tem um índice muito elevado de câncer. Pesquisadores brasileiros, nas décadas de setenta e oitenta do século passado, realizaram pesquisas in loco, confirmando a presença de urânio no subsolo do município. Neste documentário, os moradores falam sobre a situação, sendo que alguns deles testemunharam o processo de extração de urânio e a medição do mesmo com aparelhos científicos. Eles expressam as respectivas opiniões, ou protestam contra o silêncio que, ainda hoje, nega para a população local, qualquer informação capaz de elucidar os fatos e acima de tudo, a eventual relação entre urânio e câncer.