Em 1916, o governo federal começou a abrir a rodagem entre Campina Grande e Patos com fim de dar trabalho aos flagelados da seca. A construção da pista entre Campina e Soledade atraiu gente para Pocinhos, cujo território era cortado pelo novo caminho, não só brejeiros, mas também caririzeiros e sertanejos expulsos pela estiagem.
Em 1920, inicia-se a abertura da estrada que ligava Pocinhos ao quilômetro 22 da rodovia entre Campina e Soledade. Também nesse ano foi construída a ‘‘rodagem’’ de Esperança a Pocinhos, o que permitia ir de Areia ao Sertão de automóvel sem ter de passar por Campina Grande45.
Além das estradas, pouco tempo depois (1922), havia intensas obras para construção de uma linha férrea na região.
ACIMA: Obras da E. F. Ceará-Paraíba, próximas a Pocinhos, em 1922. Tudo foi abandonado poucos meses depois, com a posse do Presidente da República, Arthur Bernardes, em novembro desse ano (Revista Illustração Brasileira, setembro de 1922)
Fonte:
RIBEIRO, Roberto da Silva. Pocinhos: O Local e o Geral. 2ª Edição. Campina Grande: RG Editora, 2013, p. 107.
ARAÚJO, Carlos Eduardo Apolínário. Retalhos Históricos de Pocinhos: Histórias que transcendem o tempo. Pocinhos-PB: I9 Comunicação, 2020, p. 87.
